quinta-feira, 29 de julho de 2010

Um vazio...

Engraçado como às vezes podemos estar rodeados de coisas e pessoas e, mesmo assim, sentir-se só.
Pois é, talvez isso se dê porque a gente não quer qualquer pessoa, ou qualquer coisa. Isso só acontece quando queremos algo ou alguém em especial.


Nesse momento queria apenas você, apenas ouvir sua voz e saber que está pensando em mim.
Talvez eu esteja sentindo todo esse vazio porque tenho a certeza de não se lembrar de mim.
Talvez eu esteja sentindo todo esse vazio porque, por mais que eu te queira, eu sei que não vou tê-lo novamente, isso se é que o tive em algum momento.


O bom é que sei que tudo passa, inclusive todo esse vazio.
Sei que um dia vou acordar e pensar em você como alguém que passou pela minha vida e não mais em alguém ainda presente.
Um dia você vai ser apenas alguém que, como a grande maioria, não conseguiu ser inesquecível.


Acho que tudo isso não passa de exagero, tudo mesmo, inclusive essa dor.
Quando menos esperar vou olhar toda essa história e dar risada. Vou rir de mim, por ter sido tão boba de perder tempo chorando. Vou rir de você, que podia ter simplesmente contado a verdade, mas que não foi homem o suficiente para isso. Vou rir de tudo. Mas enquanto isso não acontece, tudo continua um vazio... Um grande e dolorido vazio.


Beijos,



quarta-feira, 28 de julho de 2010

Odeio não conseguir te odiar...


"Odeio o modo como fala comigo e como corta o cabelo.

Odeio como dirige o meu carro e odeio o seu desmazelo.

Odeio suas enormes botas de combate e como consegue ler minha mente.

Eu odeio tanto isso em você que até me sinto doente.

Eu odeio como sempre está certo.

Eu odeio quando você mente.

Eu odeio quando me faz rir muito, mais quando me faz chorar.

Eu odeio quando você não está por perto e o fato de não me ligar.

Mas eu odeio principalmente por não conseguir te odiar …

Nem um pouco … Nem por um só segundo … Nem mesmo só por te odiar"



Extraído do filme '10 coisas que eu odeio em você'

Palavras, palavras, palavras...


Apenas palavras...
Palavras que constroem sonhos

Palavras que destroem vidas


Simples palavras...

Palavras que alegram
Palavras que deprimem

Palavras...

Palavras sinceras

Palavras hipócritas


As pessoas deveriam prestar mais atenção às suas palavras, sejam elas faladas, sejam elas guardadas.


Beijos,

terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma mulher e o dia acordaram tristes


Tudo perdeu a graça de repente.
A menina, que antes disttribuía sorrisos, estava séria.
O homem, que cantarolava incessantemente uma música, calou-se.
O dia, antes ensolarado, tornou-se cinza.

Tudo perdeu a cor e a graça depois daquela conversa.
O casal, que antes trocava juras de amor, passou a não conversar.
A mulher, que antes sentia-se a pessoa mais feliz do mundo, agora chorava.
O homem, antes perfeito, mostrou-se como todos os outros.

Apenas mais um dia nublado.
Um dia em que tudo tornou-se um pouquinho pior.
Um dia em que uma mulher acordou triste e o sol foi solidário a ela não mostrando seu sorriso.


Beijos,




segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Tempo Passa


Um dia a gente acorda e vê que o tempo passou.

Um dia a gente acorda e percebe que não é mais criança, percebe que as brincadeiras perderam a graça e que as conversas passaram a ser mais legais.
Um dia a gente acorda e percebe que aquela menina desajeitada do colégio virou uma linda mulher e que o menino mais lindo da sala virou um homem bobão e convencido.

Um dia, assim como todo mundo, eu acordei.

Acordei e vi que a minha melhor amiga (aquela que brincava de boneca comigo e que se envolvia em todos os meus planos mirabolantes) agora é mãe.

Acordei e vi que meu melhor amigo (aquele cheio de espinhas, que passava horas lendo as besteiras que eu escrevia e que adorava matar aula comigo) virou um lindo homem e daqui um mês viajará para outro país.
Acordei e vi que minha avó (aquela que eu tanto cuidava e que tanto cuidava de mim) não está mais aqui para me dar o carinho que só ela sabia dar.

Um dia, assim como todo mundo, eu acordei.

Acordei, me olhei no espelho e não me reconheci.
Onde estava aquela menininha que, com menos de sete anos, sabia que queria se bióloga?
Onde estava aquela menininha que acreditava em si e em mundo melhor?
Onde estava aquela menininha que sabia exatamente como alcançar os seus objetivos?


Um dia acordei e percebi que o tempo havia passado. Sobretudo, percebi que nesse tempo me perdi de mim.

Quando foi que deixei de acreditar que meus sonhos eram possíveis?

Quando foi que deixei de acreditar que o mundo pode ser melhor?

Quando foi que deixei de acreditar em mim?
Assim como acordei, queria dormir.
Quando chegasse a hora de acordar novamente, queria acordar e ainda ser EU. Ser aquela menininha cheia de sonhos e que, principalmente, acredita que esses sonhos são possíveis e luta para torná-los realidade.

Beijos,